A ação deste ano ocorre com a distribuição de cartilhas com orientações de como se prevenir e agir diante dos casos de pedofilia. Esta mobilização, coordenada pela Força Tarefa Infância Segura (Fortis), acontecerá em locais de grande movimentação de pessoas na Capital do Estado.
Com o lançamento de uma Cartilha de Orientação Preventiva , a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, através do Departamento de Justiça, promove até esta quarta-feira (18) a “Semana Estadual Todos Contra a Pedofilia”. Estabelecido pela Lei Estadual Nº 17.637/2013, esse evento tem como objetivo chamar a atenção de toda a sociedade para o enfrentamento desse tipo de violência praticada contra crianças e adolescentes indefesos.
A ação deste ano ocorre com a distribuição de cartilhas com orientações de como se prevenir e agir diante dos casos de pedofilia. Esta mobilização, coordenada pela Força Tarefa Infância Segura (Fortis), acontecerá em locais de grande movimentação de pessoas na Capital do Estado.
“É necessário mobilizar família, amigos, vizinhos, enfim, toda a comunidade numa cruzada contra esse tipo de violência. Essa campanha tem seu período oficial estabelecido em lei, mas deve perdurar por todos os dias do ano. A vigilância é constante e todos temos que nos comprometer com a defesa de nossas crianças e adolescentes”, ressalta Rogério Carboni, secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho do Paraná.
Pedofilia é uma perversão que leva um indivíduo adulto a se sentir sexualmente atraído por crianças. Geralmente esse adulto é alguém muito próximo da criança, uma pessoa em quem ela confia. Por esse motivo, na maioria das vezes, o abuso ocorre dentro de casa. É preciso ter muito cuidado com crianças e adolescentes utilizando a internet, especialmente as redes sociais.
Confira perguntas e respostas sobre pedofilia:
QUEM SÃO OS ABUSADORES – Os principais abusadores não são pessoas estranhas. Na verdade, muitas vezes, vivem com as crianças ou têm livre acesso a elas, geralmente recebendo confiança por parte da família. Muitos deles utilizam exatamente a questão dessa confiança para se aproximar das crianças sem levantar suspeitas.
PRINCIPAIS TIPOS DE ABUSO – Ao contrário do senso comum, a consumação do ato sexual não é o tipo de abuso mais frequente praticado contra meninas e meninos. A forma mais comum são os atos libidinosos. Essa prática leva a criança a ter contato com o erotismo e ainda gera problemas emocionais.
SINAIS RELEVANTES – Os sinais de abuso passam por baixo rendimento escolar, falta de apetite, insônia e hematomas pelo corpo; comportamento sexual impróprio para a idade; interesse sexual excessivo ou rejeição a qualquer assunto relacionado a sexo; e aversão a contato físico.
A QUEM RECORRER – Os principais caminhos a serem seguidos após a suspeita ou descoberta de um caso de pedofilia ou violência sexual são por meio do sistema de saúde, conselhos tutelares e dos órgãos de proteção à infância. Esses passos são recomendados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu Artigo 13, que assegura: “os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra a criança ou o adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais”.
ACOLHIMENTO – Confirmada a situação de violência, a criança e sua família podem ser encaminhadas aos serviços de acolhimento, saúde e apoio social pertencentes à rede de apoio multiprofissional organizada pelo poder público.
COMO COMBATER A PEDOFILIA? – A maior arma do pedófilo é o silêncio da vítima. Portanto, é preciso denunciar. Todo cidadão, ao suspeitar de um caso de pedofilia ou abuso contra criança e adolescente deve denunciar. Violência sexual contra menores é crime.
MECANISMOS DE DENÚNCIA – As denúncias de casos de pedofilia no Paraná podem ser realizadas a qualquer momento, sendo sempre é preservada a pessoa denunciante. Os mecanismos de denúncia são o “Dique 181”, plataforma disponibilizada pelo Governo do Paraná, e “Disque 100” plataforma do governo federal.