Foram 3.492 doses contra a Influenza e 624 contra a dengue, além de 1.218 de rotina, números considerados expressivos pela Secretaria de Saúde
O Dia ‘D’ de Mobilização Nacional contra a Influenza levou milhares de pessoas às unidades de saúde de Foz do Iguaçu no último sábado (13).
De acordo com o relatório final da Secretaria Municipal da Saúde, foram aplicadas 6.021 doses neste dia, sendo 3.492 vacinas contra a Influenza; 687 da Covid; 624 contra a dengue e 1.218 vacinas de rotina, do Calendário Nacional de Vacinação.
As vacinas contra a influenza e dengue foram destinadas as grupos prioritários e as demais vacinas do calendário para a população em geral.
Com o resultado do Dia D, subiu para 17.059 doses contra a Influenza aplicadas no município, melhorando a cobertura vacinal, que chega agora a 17%. As vacinas contra a dengue – destinadas a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos – também melhoraram a cobertura e atingiram 31,8%, com um total de 6.230 doses aplicadas até agora.
Para a secretária de saúde, Rose Meri da Rosa, a ação de sábado superou a expectativa e trouxe bons resultados. “Tivemos bons resultados com o Dia “D” graças ao esforço conjunto das equipes de saúde e de toda a divulgação. Os pais aproveitaram para levar os filhos, os idosos marcaram presença, a comunidade realmente entendeu a importância de buscar a proteção”, disse.
A coordenadora do Programa de Imunização, Adriana Izuka, afirma que uma série de fatores contribuíram para o engajamento da população.
“A saúde trabalhou de várias maneiras durante a semana com os ACS (agentes comunitários de saúde) levando as informações de casa em casa e com o apoio da Comunicação Social da Prefeitura, que mobilizou as redes sociais e a imprensa. Tudo isso contribuiu para que tivéssemos uma melhora nesses números”.
Todas as vacinas seguem disponíveis nas unidades básicas de saúde.
Grupos prioritários Influenza
A vacina contra a gripe está disponível para: Idosos (pessoas com mais de 60 anos), crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, educadores do ensino fundamental e superior, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e resgate, membros das forças armadas, indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições médicas especiais (independentemente da idade), e pessoas com deficiência permanente.
Caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longa distância), trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, assim como adolescentes e jovens em medidas socioeducativas (de 12 a 21 anos) também integram a lista.
Fotos: Christian Rizzi