Cartão material escolar começou a ser distribuído aos 25 mil alunos da rede municipal de ensino esta semana; iniciativa faz parte de uma série de ações da gestão em prol de uma educação de ainda mais qualidade em Foz do Iguaçu

As 50 escolas e 42 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de Foz do Iguaçu começaram a entregar nesta segunda-feira, 24, o auxílio material escolar para os 25 mil estudantes da rede municipal de ensino. São R$ 4,5 milhões distribuídos entre R$ 80 a R$ 180, dependendo da série, para cada aluno iguaçuense: R$ 80 (berçário), R$ 120 (maternal), R$ 160 (pré-escola infantil 4 e 5, e EJA), R$ 165 (ensino fundamental – 1º ao 3º anos) e R$ 180 para alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental. Vinte e sete estabelecimentos (papelarias) estão cadastrados e aptos a receber o cartão do auxílio escolar.

O auxílio escolar faz parte de uma série de ações que colocam a educação como prioridade do governo do prefeito Chico Brasileiro. A importância do setor se destaca ainda no pagamento do abono (R$ 1.810,30) aos 2.617 servidores da área, do novo piso do magistério (R$ 4 mil para 40 aulas) e das referências aos professores.

Entre o abono e o novo piso, a prefeitura espera um impacto de R$ 9 milhões no orçamento. O pagamento de duas referências (reajuste de 6% que será incorporado ao salário da categoria) será a partir do mês de março. As referências terão um impacto de R$ 8,3 milhões ao ano. A prefeitura vai pagar ainda o reajuste de 8,3% aos salários dos 6,5 mil servidores a partir de janeiro, o que vai despender de mais R$ 4,4 milhões ao ano.

Ar-condicionado

Além da parte pedagógica e de valorização dos professores, Brasileiro estruturou toda a rede de educação municipal. As salas das 50 escolas e 42 cmeis (centros de educação infantil), por exemplo, têm aparelhos de ar-condicionado. “O ar-condicionado é fundamental, principalmente no verão, que tem altas temperaturas”, disse a secretária da pasta, Maria Justina da Silva.

A prefeitura reformou, ampliou e construiu novas escolas e centros de educação. A proposta de Brasileiro será equiparar o número de CMEIs ao das escolas até o final de 2024. “A educação já tem estrutura boa e vamos alcançar a excelência para desenvolver a parte pedagógica e dar todas as condições na formação das crianças do berçário ao 5º ano do ensino fundamental”, disse. 

Chico Brasileiro adianta que a prefeitura também vai fornecer um cartão-leitura para aquisição de livros pelos estudantes e deve ampliar ainda este ano o ensino integral e a escola bilíngue. “Teremos o ensino da língua inglesa a partir do quarto ano do ensino fundamental. Em seguida, partiremos para o espanhol”, disse.

Energia solar

“Este projeto da escola bilíngue – espanhol e inglês – está no plano municipal da educação. O que estamos fazendo agora é a contínua estruturação na área – com a construção, reconstrução, reforma e ampliação de escolas e centros de educação infantil – para a eficiência da proposta pedagógica do plano municipal de educação”, completou.

A secretária Maria Justina adiantou que está em fase final a licitação para instalação de placas fotovoltaicas (energia solar) em 40 escolas e centros de educação infantil. “Todas as escolas e CMEIs reformados, ampliados, construídos ou em construção já estão aptos a receber as placas. A instalação das placas de energia solar vai contribuir na redução de despesas geradas com o consumo de energia elétrica, por exemplo, pelos aparelhos de ar-condicionado”, disse.

Nas cinco reuniões do Orçamento Participativo para este ano, das 32 obras elencadas pelos moradores dos bairros que demandam investimentos de R$ 50 milhões, 22 são de construção e melhorias nas unidades de ensino. As obras serão executadas no decorrer de 2022.