Foram três dias de palestras, apresentações e troca de experiências no encontro que reuniu gestores e técnicos da saúde de todo o Paraná

A secretária da saúde de Foz do Iguaçu, Jaqueline Tontini, e parte da equipe técnica da pasta participaram nesta semana do evento Saúde em Campo, na Arena da Baixada, em Curitiba.

Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o encontro reuniu cerca de 2 mil pessoas, entre gestores e técnicos de saúde dos 399 municípios do Paraná para um amplo debate e troca de experiências sobre a Atenção Primária, o PlanificaSUS, o Plano Nacional de Imunização (PNI) e a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias.

“O evento Saúde em Campo abrigou três grandes seminários importantíssimos para as equipes. Falamos sobre imunização, a atenção primária e especializada por meio do Planifica SUS e também sobre o uso de ferramentas disponibilizadas pelo Estado para aprimorar o serviço de saúde à população. Foram três dias de muito aprendizado” destacou Jaqueline.

Além dela, participaram do evento a gerente do Centro de Especialidades Médicas de Foz do Iguaçu (CEM), Jessica Cristine Santana Morais; a gerente da Linha de Cuidado da Criança e Adolescente, Marcia Caroline Villalba de Oliveira; e o gerente da Linha de Cuidado do Idoso e Doenças Crônicas, Luciano Martins.

O intuito da SESA é fortalecer o sistema de saúde com ações integradas e o conhecimento dos profissionais em todas as áreas. “É extremamente necessário que os técnicos e profissionais compreendam ainda mais esse processo de integração de todas as ações da Atenção e da Vigilância em Saúde propostos pela Sesa. E isso passa pelo olhar mais próximo das linhas prioritárias”, destacou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Vacinas

Um dos destaques na programação foi a palestra com o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, que reforçou a importância da vacinação contra a Covid-19. O encontro ocorreu no segundo dia do evento Saúde em Campo. “Estamos mais perto do fim do que do começo da pandemia, mas ainda não chegamos lá. A vacina é o único caminho para esta realidade”, afirmou.

De acordo com o palestrante, a imunização completa será o diferencial entre contrair a Covid-19 em sua forma leve ou grave. “Hoje não vemos os quadros pulmonares extensos como havia antes da vacina. Justamente por isso ela tem um papel importantíssimo neste momento. As pandemias acabam quando o vírus é confrontado com uma população imunizada e protegidas”, reforçou.

Também foram apresentados dados sobre as vacinas de rotina para crianças preconizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com o sistema de informação do PNI, desde a chegada da pandemia, em março de 2020, o estado não atinge os índices de cobertura de 90% em nenhuma das vacinas. São elas: BCG, febre amarela, hepatite A e B, meningocócica C, pentavalente, pneumocóccica, poliomielite, rotavírus humano e tríplice viral. O imunizante que previne contra a hepatite B, por exemplo, fechou 2021 com a menor cobertura desde 2015, somando apenas 58,67% do público-alvo imunizado. Neste ano o indicador está em 64,14%.

No encerramento, realizado nesta quinta-feira (08), os gestores participaram de mais um debate sobre o PNI e o Modelo de Atenção às Condições Crônicas, documentos que organizam o funcionamento da Rede de Atenção à Saúde (RAS), idealizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

(Com informações da Sesa)