A comitiva da Itaipu foi recebida na EPE, ONS, Furnas, Eletronuclear, Eletrobras e Cigre, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, cumpriu, na semana passada, uma agenda de três dias em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ), para visitas institucionais a empresas e instituições brasileiras do setor energético. Também integraram a comitiva da Itaipu o diretor-técnico executivo, Celso Torino; o chefe de gabinete da Diretoria Geral, coronel Robson Rodrigues de Oliveira; e o assistente da Diretoria Técnica, Juliano Portela.
“Essa série de visitas foi muito importante para aprofundar o conhecimento sobre cada uma dessas empresas e suas relações com a Itaipu”, avaliou o diretor-geral brasileiro, general João Francisco Ferreira. “Foi também uma oportunidade para falar pessoalmente com os dirigentes com quem diálogo normalmente apenas por telefone. O contato pessoal cria empatia e facilita laços de união em torno de objetivos em comum, que em nosso caso é fortalecer as relações da usina que mais gerou energia limpa e renovável em todo o planeta, de vital importância para Brasil e Paraguai, com os mais importantes atores do setor elétrico brasileiro.”
A programação começou na manhã de terça-feira (9), com uma visita à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no Rio de Janeiro (RJ). A comitiva foi recebida pelo presidente da EPE, Thiago Barral, com quem debateram sobre as perspectivas para o setor energético nacional e as principais ações atualmente em curso, voltadas para a integração energética regional.
Barral apresentou a atuação da EPE no contexto do planejamento energético do Brasil e os principais estudos elaborados pela empresa, que servem de base para apoiar o Ministério de Minas e Energia (MME) no processo. O general Ferreira destacou o papel da Itaipu, atualmente, na presidência brasileira da Comissão de Integração Energética Regional (CIER).
Ainda na terça-feira (9), a comitiva de Itaipu foi recebida por toda a diretoria do Operador Nacional do Sistema (ONS). O órgão é responsável pela coordenação e pelo controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). Também cabe ao ONS planejar a operação dos sistemas isolados do País, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A agenda do dia foi concluída com um encontro com a diretoria de Furnas, empresa subsidiária da holding Eletrobras que atua no setor elétrico desde 1957. Furnas opera doze usinas hidrelétricas e duas termoelétricas, tendo uma capacidade instalada de 10.050 MW (a título de comparação, a capacidade instalada da Itaipu é de 14.000 MW). A empresa também opera 49 subestações, conta com mais de 19 mil km de linhas de transmissão e atende as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do País.
Outras três entidades foram visitadas na quarta-feira (10). Pela manhã, a comitiva esteve na sede da Eletronuclear, onde foram recebidos pelo presidente da empresa, Leonam Guimarães. A Eletronuclear foi criada em 1997 com a finalidade de operar e construir as usinas termonucleares do Brasil, casos das centrais nucleares de Angra 1, Angra 2 e Angra 3 (ainda em construção). Junto com Itaipu, a Eletronuclear fará parte da recém-criada Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar).
O almoço foi com o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp Nascimento, e com o presidente do Conselho de Administração da holding, Ruy Schneider. Na parte da tarde, a reunião foi no Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigre-Brasil), sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 1971. O objetivo do Cigre é promover o intercâmbio e o desenvolvimento da engenharia no Brasil no campo da produção de energia elétrica, de sua transmissão em alta tensão e distribuição.
A agenda foi concluída na quinta-feira (11), já em São Paulo (SP), em um encontro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O órgão, criado em 1999, atua como operador do mercado brasileiro de energia elétrica, tendo como meta a viabilização de um ambiente de negociação competitivo, sustentável e seguro.