“Memórias da Escola João da Costa Viana” foi escrito por três coordenadoras da instituição e será lançado em dezembro; projeto tem o apoio da Itaipu Binacional.
Desfile Av. João Riciere Maran, em 1998. 
Equipe de funcionários da escola no desfile de 7 de setembro, em 2019. 
Desfile Av João Riciere Maran, na década de 70.
Fundada em 1969 no bairro de Três Lagoas, a Escola Municipal João da Costa Viana terá, pela primeira vez, um livro de memórias com depoimentos de ex-alunos e antigos funcionários, fotografias e histórias da instituição, a maior da rede municipal de Foz do Iguaçu, com mais de mil alunos. A obra, que está em fase final de impressão, será lançada no dia 15 de dezembro no Espaço Fenix.
Escrito pelas coordenadoras pedagógicas Inês Couto, Janaina Proensa e Salete Spengler, o livro integra o projeto “Valorizando a Educação, educando para relações humanas” e foi desenvolvido com o patrocínio da Itaipu Binacional. Além do material impresso, uma série de ações foi desenvolvida pela escola dentro do projeto, como cursos de formação para professores, palestras para a comunidade, semana da criança e uma programação especial com o plantio de árvores.
“Escrever o livro de memórias da escola sempre foi um sonho, e com essa oportunidade dada pela Itaipu, às coordenadoras assumiram a proposta, e nós, enquanto diretoria, apoiamos o projeto, colaborando para que o livro fosse concretizado”, disse a diretora Cátia Gadonki.
Uma das autoras, Janaina Proensa, conta que ao resgatar a história da escola, vários fatos vieram à tona. “O principal talvez seja que antes de 1969, data da fundação da escola, uma jovem professora já dava aulas em uma propriedade rural, atendendo à necessidade que se tinha de alfabetizar as crianças, filhos dos agricultores que viviam na região”, descreveu.
“O dono dessa propriedade era o senhor Tomáz José Cardoso, que cedeu seu barracão para as aulas. Nesse mesmo local, havia nos finais de semana a catequese, eram celebradas as missas e aos domingos à tarde, matinê”.
Com o aumento da população, foi necessário buscar um local mais apropriado para a instituição, na época chamada de Escola Rural de Três Lagoas. “Em 1967 foi construída uma outra sala, próximo de onde hoje se encontra a Paróquia São Pedro, e alguns anos depois, em 1978, ganha sede própria, no mesmo local onde está até hoje, no centro do bairro de Três Lagoas”.
A escolinha que tinha aproximadamente 40 alunos de 7 até 17 anos e apenas uma professora, se tornou a maior escola do município, com um quadro funcional com aproximadamente 100 pessoas, sendo que destes 71 são professores. A escola tem atualmente mais de mil alunos.
Comemoração
Em 2019, quando a escola completou 50 anos de fundação oficial, foi realizada uma grande festa para celebrar a data, reunindo antigas diretoras e funcionários. “Foi nessa festa que surgiu a ideia de escrever um livro. Através do projeto “Valorizando a Educação, Educando para relações humanas”, tivemos a oportunidade de concretizar esse sonho”, revela Janaina.
O livro também recebeu apoio da diretora Catia Gadonki e da coordenadora do Centro de Convivência Leonel Brisola, Marilda Ribeiro Pereira, além de toda a equipe de funcionários da instituição.
