A plantação é feita por egressos do patronato e responsabilidade posterior dos cuidados é da escola ou da entidade
A Prefeitura de Foz do Iguaçu está fazendo a implantação de hortas comunitárias em escolas, para compor a merenda escolar, associações de moradores e locais de fácil acesso aos moradores.
“Fizemos cinco hortas piloto em escolas e na Guarda Municipal. De forma geral, a Secretaria (de Desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuário), vai e faz o estudo do local e o tipo de horta que vai ser implantado”, informa Marcos Silva, diretor de Abastecimento.
“Os egressos do patronato fazem a horta, plantam e deixam 100%. Dali para frente a responsabilidade é da escola ou entidade”, destacou o responsável pelo programa, o engenheiro-agrônomo João Mathievics.
A secretaria encaminha tanto a parte técnica quanto a instalação de canteiros e a plantação de sementes e mudas de legumes, hortaliças, temperos e ervas medicinais. “Fornecemos todos os insumos, a compostagem é do aterro municipal. Na implantação das hortas, vamos deixar tudo redondinho, funcionando”, disse.
Marcos Silva informou que durante a semana já recebeu solicitação de cargas de compostagem para algumas escolas. Das hortas piloto, o programa será estendido em toda a cidade.
Inclusão
“Esse programa foi suspenso em função da epidemia e agora retomado. As hortas comunitárias e agora até as hortas urbanas são também formas de inclusão social e produtiva. Foz também tem ainda áreas, terrenos e espaços vazios que podem abrigar uma horta e produzir alimentos”, disse o prefeito Chico Brasileiro.
Para as escolas, a produção da horta poderá compor a merenda escolar. Implantadas em outros órgãos, a produção pode ser destinada para projetos sociais. Nas associações de moradores, os alimentos podem ser divididos entre as pessoas envolvidas na produção e o excedente distribuído na comunidade.
O programa, segundo o diretor de Abastecimento, busca a conscientização, capacitação dos moradores, incentiva a produção de alimentos sem agrotóxicos. “A produção dos alimentos pode ser para consumo próprio ou para doação para uso em escolas, creches e associações”.
Outros seis pontos são evidenciados no programa: utilização de espaços urbanos (evitando que as áreas se tornem depósitos de lixo e entulhos); segurança alimentar; desenvolvimento local (aumento de oportunidades e trocas de conhecimento); escoamento de águas das chuvas; diminuição da pobreza e geração de renda.