“A Sociedade dos Anticorpos” será apresentada nos dias 24 e 25 de outubro, às 20h, no auditório da Unioeste
Em “A Sociedade dos Anticorpos”, o coletivo teatral da Unila “Poéticas do Entre” pretende promover reflexões e também despertar as experiências sensoriais geradas durante a pandemia da Covid-19. A peça, que conta com o apoio da Fundação Cultural, será apresentada nos dias 24 e 25 de outubro, às 20h, no auditório da Unioeste.
De acordo com o dramaturgo João Lírio, a montagem resgata a experiência coletiva através da combinação de várias linguagens artísticas. “Utilizamos recursos do teatro, da dança, do vídeo e da performance para elaborar artisticamente essas vivências e seus desdobramentos”, comentou Lírio, que também é arte-educador pelo projeto Foz Fazendo Arte, da Fundação Cultural.
A peça traz elementos racionais, que abordam sobre a relação histórica de convivência entre os seres humanos e os vírus e expõe os desdobramentos da última pandemia em uma conjuntura tecnológica, onde houve a explosão da cultura digital em meio ao isolamento social.
“Trata ainda das tragédias pessoais decorrentes da doença em diferentes realidades sociais; da relação entre a exploração da natureza e o risco à sobrevivência humana; dos corpos coloridos que podem emergir de todas estas cinzas”, reforça o release da peça.
Além das reflexões e experimentações subjetivas, a obra faz uma homenagem e um luto coletivo pelos mais de 700 mil mortos pelo Covid-19 no Brasil.
*Coletivo *
“A Sociedade dos Anticorpos” é fruto da pesquisa do “Poéticas do Entre”, um coletivo de artistas multidisciplinares do Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia, México e Venezuela com sede na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). O coletivo dedica-se aos estudos e práticas do corpo, explorando o entre como campo de saber e a escuta como princípio artístico. Poéticas do ENTRE realiza investigações e criações artísticas transitando entre o Teatro, a Performance, a Dança, o Audiovisual e a Fotografia.