O Paraná encerrou o mês de março com um saldo positivo de 9.360 jovens entre 18 e 29 anos empregados com carteira assinada, ocupando o primeiro lugar entre os estados no Sul, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged,) do Ministério do Trabalho e Previdência.
O desempenho é resultado 82.188 admissões de trabalhadores nesta faixa etária e 72.828 demissões.
Santa Catarina ficou em segundo, com 7.586 jovens empregados dentro da mesma faixa etária, e o Rio Grande do Sul registrou 7.081 vagas preenchidas por trabalhadores deste mesmo grupo. No ranking nacional, o Paraná ocupa o 4° lugar, atrás apenas de estados bem mais populosos: São Paulo (36.935), Minas Gerais (21.736) e Rio de Janeiro (12.212).
Jovens entre 18 e 24 foram responsáveis pela maior parte das contratações, com 8.199 encaixes. Dentro da faixa etária de 25 a 29 anos, o saldo em março foi de 1.161 colocações. Os homens entre 18 e 29 anos também ficaram com a maior parte das vagas, com 4.976 postos ocupados; contra 4.384 mulheres na mesma faixa etária.
O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, lembra que que a colocação de jovens no mercado de trabalho recebe atenção permanente do Governo do Estado. São ofertados projetos voltados exclusivamente para o primeiro emprego e, também, para o aperfeiçoamento de mão de obra, como é o caso do programa Carretas do Conhecimento, que em 2023 levará a 49 localidades, em unidades móveis, cursos para aprimoramento profissional. Foi assinado convênio entre o Governo do Estado e 45 municípios.
“Temos programas pensados especialmente na inserção do jovem, pois apostamos muito na possibilidade de formação direcionada às vagas disponibilizadas no Estado, em diversos setores”, afirma o secretário.
“Hoje temos mais de 1.828 vagas em 10 modalidades de cursos através do projeto Carretas do Conhecimento. Também estamos em diálogo com parceiros importantes como Sesi e o Senai, do sistema Indústrias, e a Fecomércio para a abertura de mais 6 mil vagas voltadas à qualificação profissional de jovens”.
ÁREAS – As áreas e subsetores que mais empregaram jovens em março foram o de bens e serviços industriais (2.720), serviços de venda (1.991), serviços administrativos (1.615), serviços técnicos em nível médio (1.299), profissionais das ciências e artes (960), agropecuária, florestal e pesca (594) e serviços de reparação e manutenção (361).
Foto: Geraldo Bubniak/AEN