O canal digital possibilita acompanhar o andamento das solicitações e garante uma resposta ágil para as demandas
A Prefeitura de Foz do Iguaçu convoca os moradores de todas as regiões da cidade a integrarem a luta contra a dengue, denunciando locais identificados como possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. São diversos canais oficiais disponíveis, entre eles, o aplicativo eOuve – plataforma que facilita o envio das demandas.
Por meio da plataforma digital, os moradores conseguem acompanhar o andamento de todas as denúncias realizadas, permitindo a anexação de fotos e vídeos que poderão agilizar o atendimento, de acordo com o nível de gravidade da situação.
O secretário de Transparência e Governança, Leandro Ricardino Correa, explica que os chamados são recebidos pela Central 156 e repassados aos órgãos responsáveis pelo serviço.
“Com este caminho, os cidadãos recebem anotações sobre o resultado do trabalho realizado pela Prefeitura. As nossas equipes dão resposta às situações irregulares apontadas pelas pessoas que desejam ver a cidade livre da doença”, disse o secretário.
Aumento dos chamados e resolução
Os dados de chamados abertos no primeiro trimestre de 2023 apontam um aumento de denúncias, principalmente para a Secretaria da Fazenda e Limpeza Urbana. Ao todo, os dois setores somam quase 1.400 registros.
Somente em março, as denúncias sobre códigos de postura totalizam 663. Entre as principais demandas, estão terrenos utilizados como depósitos irregulares de lixo, residências abandonadas e com mato alto, entre outros espaços propícios para o desenvolvimento do mosquito.
Para atender às demandas, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses e Secretaria da Fazenda trabalham diariamente para identificar os espaços. Os fiscais da pasta auturam 423 imóveis.
As vistorias são feitas com diversas ferramentas, como a utilização de drones em terrenos murados. Quando limpeza dos locais é realizada, o proprietário é punido com o valor da multa e do serviço de roçada.
Somente nas regiões Leste e Sul, áreas com alto índice de infestação, o CCZ vistoriou cerca de oito mil locais durante as mobilizações de limpeza – além do trabalho diário exercido pelos agentes de combate às endemias em todas as regiões de Foz do Iguaçu e acompanhamento do mapa de calor de evolução da doença.