No quinto encontro organizado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu e Sebrae, participantes debatem desafios do cotidiano feminino no mercado de trabalho

O Projeto Trilha da Mulher, uma iniciativa da Secretaria da Fazenda, Central do Empreendedor e Sebrae, debateu nesta quarta-feira (17) o empreendedorismo das mulheres que venceram desafios na trajetória de sucesso. A secretária municipal da Fazenda, Salete Horst, coordenou os trabalhos e enfatizou a importância da autonomia financeira e empoderamento feminino.

“No encontro foram citadas mulheres, exemplos de inspiração e coragem que persistiram com determinação e hoje são ícones femininos. Somos 45% do empresariado de Foz do Iguaçu e é preciso unir esse grupo. Usar esses exemplos é uma maneira de mostrar e de dizer que se mantivermos a mesma resistência e perseverança, temos grandes chances de ter sucesso econômico e ser inspiração para outras mulheres”, destaca Salete Horst.

No encontro, as mulheres expuseram situações do dia a dia de trabalho marcado, na maior parte das vezes, pelo preconceito, insegurança, dupla e até tripla jornada diária, e as dificuldades de se posicionar como empreendedoras. “As mulheres estão ocupando várias posições de destaque e em alguns segmentos já somos maioria. No entanto, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados e a Trilha da Mulher é uma iniciativa muito valiosa para conduzi-las a enfrentar esses obstáculos”, disse a jornalista Katya Santos.

Oficinas

Esse foi o quinto encontro da Trilha da Mulher, que iniciou dia 20 de julho com a palestra da consultora Maria Erni Glich. Nas quartas-feiras seguintes foram realizadas as oficinas do comportamento empreendedor, rodada conexão empresarial, a oficina sobre Canvas e a estruturação de um modelo de negócio. A trilha termina no dia 14 de setembro em mais três quartas-feiras de oficinas sobre marketing digital, gestão financeira e vendas.

“Participando desde o início das capacitações, posso afirmar que esse projeto veio para direcionar as empreendedoras na gestão de seus negócios. Está mostrando o caminho para que tenhamos êxito como empresárias, independente do porte da empresa”, afirma Edilene Batista Silveira, microempreendedora.

Angela Aparecida Gomes disse que o primeiro contato com o projeto Trilha da Mulher foi através de relatos de outras empreendedoras do quanto as capacitações ajudaram na gerência dos empreendimentos. “Iniciei a trilha no quarto encontro e foi algo incrível pra mim. Tenho muita dificuldade de falar em grupo, até mesmo de apresentar meu produto. Estando com o grupo de mulheres, me senti muito acolhida e passei a trabalhar os meus medos e timidez”, disse a microempreendedora.