O atendimento existe desde 1994 e garante direito aos cidadãos vulneráveis e com restrição de mobilidade, já que o policial civil se desloca até o endereço indicado para que ele tenha o documento oficial de identidade.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu 458 atendimentos volantes para confecção de registro geral (RG) entre 2019 e 2021. Nos últimos três anos, os servidores da instituição prestaram 318 atendimentos a pessoas com mobilidade reduzida e vulneráveis no Interior do Estado e mais 140 atendimentos em Curitiba.
Idosos, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua internados e sem identificação e crianças e adolescentes sob responsabilidade do Estado formam o público atendido no serviço volante. Ele existe desde 1994 e garante direito aos cidadãos vulneráveis e com restrição de mobilidade, já que o policial civil se desloca até o endereço indicado para que ele tenha o documento oficial de identidade.
O delegado Marcus Michelotto, diretor do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR), conta que asilos, residências e hospitais são os locais mais visitados pelos papiloscopistas na prestação deste trabalho. ”Nós costumamos ir principalmente em hospitais. Sempre prestamos o atendimento volante quando solicitado com a justificativa da impossibilidade de deslocamento do requerente”, completa.
Todas as pessoas que não podem ir até os postos de identificação precisam apresentar declaração médica comprovando sua impossibilidade de locomoção. O responsável pela pessoa deve se dirigir a um dos postos do IIPR com a justificativa médica para solicitar o atendimento. Além disso, o responsável deve apresentar o RG e um documento que comprove grau de parentesco ou responsabilidade pela pessoa a ser atendida.
Para a confecção do RG, a pessoa atendida precisa apresentar certidão de nascimento, comprovante de residência e uma foto 3×4.