Com a presença de mais de 15 startups, o espaço do AgroInova fomentou negócios, integrou conhecimentos e promoveu novas soluções para o campo.
Após três dias de muita tecnologia e inovação para o agronegócio, foi encerrada, nesta sexta-feira (21), a 1ª edição do AgroInova. A iniciativa, que ocorreu durante o Dia de Campo Copagril, em Marechal Cândido Rondon (PR), contou com um espaço especialmente voltado para apresentar e discutir a inovação aplicada ao dia a dia do produtor rural.
A parceria entre o Parque Tecnológico Itaipu-Brasil e a Copagril, ofereceu ao público, além da exposição de tecnologias e soluções no estande do AgroInova, palestras, rodadas de negócios e pitchs.Também foi realizado um workshop com o objetivo de compreender as necessidades dos produtores rurais e trazer os desafios da transformação digital.
O produtor rural, Telmo Cassel, participou do workshop e também foi conferir de perto as novidades em tecnologia para o agro. “Nós sabemos que os desafios são grandes daqui para frente e a maneira com que esse trabalho está sendo feito é importante para fomentar e fazer toda essa inovação acontecer”. “Acredito que no futuro essa ação vai trazer muitos benefícios”, complementou.
SOLUÇÕES PARA O AGRO
No estande do AgroInova foram apresentadas soluções para diferentes tipos de necessidades: GPS agrícola a baixo custo, sistema de cobrança, gerenciamento e monitoramento para piscicultura, captura e contagem de suínos, gestão eficiente de aviários, tecnologia que utiliza iluminação artificial na lavoura.Os Centros de Competência do PTI-BR levaram soluções para o agronegócio em monitoramento climático, projetos em engenharia, empreendedorismo e coleta e análise de dados.
O Centro de Competência em Tecnologias Abertas e IoT do Parque Tecnológico apresentou a estação agroclimática e o sistema de monitoramento ambiental (SIMA). O analista de tecnologia do PTI que representou o centro no evento, Israel Furt, explicou que a tecnologia possibilita a coleta de dados de monitoramento de solo, índice pluviométrico e pressão atmosférica. “Entre os benefícios da estação o baixo custo de produção, a manutenção simplificada e a utilização de uma tecnologia que possui um longo alcance e um baixo custo de energia, fazem com que a aplicação no campo seja muito positiva. A plataforma SIMA recebe e integra os dados das mais de 700 estações espalhadas pelo Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina e auxilia na tomada de decisão pelos agricultores”, afirmou.
Outra tecnologia exposta no estande do AgroInova, foi a Irriluce (irrigando com luz), do Grupo Fienile, integrante do ecossistema de inovação. Segundo o diretor de pesquisa da empresa, Dr. Ernane M. Lemes, a proposta de trabalho com a suplementação luminosa pode ser aplicada em diferentes culturas. “É uma tecnologia que veio para atender as plantas, seja no modelo pivô ou estática, contribuindo com o metabolismo e desenvolvimento das culturas. O projeto garante que a planta tenha condições de se desenvolver, resultando um produção mediante o estímulo que a luz irá trazer. É feito todo um trabalho de solo, rotação de cultura e a garantia ao acesso de nutrientes e água de maneira adequada”, destacou.
AVALIAÇÃO POSITIVA
Para o diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, todas as nossas expectativas foram superadas. “E o mais importante é que conseguimos atingir o objetivo proposto pelo evento, que foi apresentar aos produtores rurais novidades tecnológicas e soluções para diversos segmentos do agronegócio que visam contribuir com o trabalho o desenvolvimento do setor. Para as startups foi uma oportunidade de fazer conexões e negócios”, ressaltou.
O AgroInova contou também com os parceiros a Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, Sicredi Aliança PR/SP, Unioeste, Acimacar e Iguassu-IT.