Série ‘Acesso Restrito’ atravessa as passarelas das Cataratas, uma das sete maravilhas naturais do mundo, para acompanhar bombeiros que recolhem moedas arremessadas por turistas.

A prática de turistas que arremessam moedas de diferentes nacionalidades nas passarelas das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, é prejudicial à saúde dos animais que habitam o ambiente, segundo especialistas.

Muitos visitantes, segundo a direção do parque, arremessam as moedas para fazerem pedidos. Uma equipe da RPC acompanhou o trabalho das equipes que fazem a limpeza da água, retirando as moedas do local.

A reportagem faz parte da série “Acesso Restrito”. Assista ao vídeo acima.

Os bombeiros são designados para a atividade de recolher os objetos metálicos arremessados pelos visitantes, que chegam ao fundo das águas e podem ser confundidos por presas pelos animais. Visitantes flagrados tentando “pescar” as moedas podem ser autuados por crime ambiental.

A prática de recolhimento das moedas é feita cerca de duas a três vezes por ano, pois depende da vasão do Rio Iguaçu. Além de moedas, nas buscas também são encontrados objetos como celulares, crachás, alianças, colares e outros.

Bombeiros retiraram quase 330 quilos de moedas das Cataratas, em Foz do Iguaçu — Foto: Zito Terres/RPC

Bombeiros retiraram quase 330 quilos de moedas das Cataratas, em Foz do Iguaçu — Foto: Zito Terres/RPC

As moedas recolhidas na reportagem acima pesaram 329 quilos, com o valor aproximado de R$ 10 mil, dinheiro que é destinado a instituições de caridade escolhidas em concurso aberto pelo parque.

via G1