As duas equipes da cidade participaram da 7ª Copa Oeste e conquistaram mais de 30 medalhas na competição que é considerada uma das mais fortes do Paraná

Dois projetos sociais de badminton realizados em Foz do Iguaçu estão rendendo frutos para o cenário esportivo da cidade. Em menos de um mês, os jovens atletas da Associação de Badminton Cataratas de Foz do Iguaçu (ABCFI) e Conselho Comunitário da Vila C conquistaram mais de 50 medalhas em competições pelo Estado. 

A última grande participação foi a 7ª Copa Oeste de Badminton, no fim de semana, na qual as duas equipes da cidade conquistaram mais de 30 medalhas em diversas categorias. A competição reuniu atletas de sete cidades e é considerada uma das etapas mais fortes do Paraná. 

Na divisão, foram 24 medalhas para a Associação de Badminton Cataratas de Foz do Iguaçu (ABCFI), que ficou com o segundo lugar geral no quadro de medalhas, e 9 para a equipe do Conselho Comunitário da Vila C (CCVC). Foram cerca de 40 atletas da fronteira disputando o campeonato, dos 9 aos 17 anos.  

Em setembro, as equipes de Foz levaram outras 23 medalhas, na primeira etapa do Campeonato Estadual, em Paranavaí.  

Projetos sociais 

Ambos os projetos têm um caráter social e atendem às comunidades. Eles são apoiados pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, além da Itaipu Binacional. 

A ABCFI oferece aulas gratuitas no Colégio Estadual Almirante Tamandaré, tanto para os alunos quanto para a população interessada em participar das aulas que acontecem todas as terças e quintas-feiras. 

“São mais de 50 alunos que treinam conosco e participam das competições. Para nós é um motivo de orgulho poder reverter um trabalho social em resultados positivos no esporte. Não há como deixar de fazer o agradecimento aos órgãos que nos apoiam”, afirma o presidente da Associação, Valdesir de Castro. 

Já no Conselho Comunitário da Vila C (CCVC), entre as mais de 350 crianças atendidas semanalmente com projetos esportivos e sociais, cerca de 60 se dedicam ao badminton e se divertem com as aulas. 

Mas há também quem levou a brincadeira a sério, como Pâmela Sousa, 15, uma das atletas de rendimento da equipe, medalhista no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, além de já ter disputado um Campeonato Sul-Americano com a seleção brasileira de base. 

“Eu comecei a treinar e fiquei encantada com a forma de tratamento que recebemos. É como se fôssemos uma grande família. Pretendo continuar me dedicando e seguir carreira no esporte”, conta. 

O sucesso se deve também ao corpo técnico da equipe, como professor Adriano Fiori, ex-atleta profissional que coordena o projeto. No início do mês, o técnico foi convocado ainda para ser o treinador da equipe paranaense que irá disputar os Jogos Escolares Brasileiros (JEBS), no Rio de Janeiro. 

“São meninos e meninas que veem o esporte como uma oportunidade de crescimento e mudanças. Vale a pena todo o esforço e apoio que recebemos. O reconhecimento é só um detalhe, pois o que vale é a satisfação de ajudá-los”, celebra Fiori.