Vacinas começam a ser aplicadas nesta terça-feira (07) e são ofertadas nas 29 Unidades Básicas de Saúde
Foto: Christian Rizzi/PMFI.
Pessoas com 50 anos ou mais e trabalhadores da Saúde começam a receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 a partir desta terça-feira (07), em Foz do Iguaçu. A quarta dose está disponível nas 29 Unidades Básicas de Saúde, e não é necessário agendamento prévio.
Para tomar a vacina, é preciso ter cumprido o intervalo de quatro meses da terceira dose e não apresentar sintomas gripais ou qualquer outro quadro clínico respiratório. A mesma regra vale para quem teve Covid-19 – basta ter passado o período de isolamento (sete dias a partir do início do sintomas) e se apresentar com melhora clínica.
Fazem parte do grupo de trabalhadores da Saúde pessoas que atuam em estabelecimentos de assistência, vigilância em saúde, regulação e gestão em saúde, como hospitais, clínicas, ambulatórios, unidades básicas, laboratórios, farmácias, drogarias e outros locais do ramo, além de profissionais de saúde, agentes comunitários de saúde e o pessoal de apoio.
Classificam-se como profissionais de apoio os recepcionistas, seguranças, limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e gestores. A quarta dose também está liberada para cuidadores domiciliares – programas de serviços de atendimento domiciliar, cuidadores de idosos e doulas/parteiras.
Familiares que são diretamente responsáveis pelo cuidado de pacientes gravemente enfermos ou com deficiência permanente, que impossibilite o autocuidado, podem tomar o reforço. Neste caso, a autorização não se estende aos demais membros da família.
“Com a ampliação da faixa etária, a expectativa é melhorar a cobertura vacinal para as doses de reforço e evitar o agravamento dos novos casos de contaminação”, explicou a secretária Jaqueline Tontini. Ela cita as doenças de inverno que elevaram o número de atendimentos nos equipamentos de saúde.
Para a secretária, uma possível complicação dos casos de Covid-19 representa uma preocupação, considerando a pouca procura pelas doses de reforço nas UBSs. “Os casos mais graves são registrados entre pessoas que não completaram o esquema vacinal com as duas doses ou, ainda, que não tomaram o reforço”.