Comerciantes estão preocupados com a queda no movimento por causa da limitação do fluxo de consumidores às lojas.

A Associação Comercial e Empresarial (ACIFI) cobra soluções para mitigar o impacto no comércio decorrente do fechamento do acesso ao Jardim Jupira, na BR-277. O bloqueio foi feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que argumenta objetivar a segurança viária no local e a prevenção à criminalidade.

Comerciantes da região relatam forte queda no movimento devido à limitação do fluxo de consumidores às lojas do Jardim Jupira.  Assim, a ACIFI iniciou diálogos com instituições e levou a preocupação à reunião da Câmara Técnica de Segurança Pública do Codefoz, colegiado em que a PRF participa, nessa quinta-feira, 30.

Conforme o diretor-executivo da ACIFI, Dimas Bragagnolo, ainda que o problema de mobilidade naquele trecho da rodovia seja antigo, o comunicado de fechamento do acesso, no último dia 26, foi recebido com surpresa. Ele reforçou que não há datas previstas para o início de obras que possam melhorar o fluxo de pessoas na região.

“Buscamos soluções. Quando uma decisão impacta a atividade econômica, há efeitos na questão social, como por exemplo, no emprego”, refletiu“. “Uma resposta a um problema não pode levar a novos. Precisamos encontrar alternativas urgentes para minimizar os prejuízos”, frisou Dimas.

CT de Segurança

Na reunião da CT de Segurança, a chefe da PRF/Foz, Andressa Regene da Silva, expôs os motivos para o fechamento do acesso ao Jardim Jupira. Informou que está dialogando com lideranças da região e agentes públicos, bem como com instituições e a concessionária da BR-277, a fim de buscar medidas para melhorar a mobilidade.

“Estamos com o diálogo aberto com a sociedade em busca de alternativas. Uma ação que vejo é melhorar a sinalização ao acesso pela Avenida Tancredo Neves”, propôs. “A medida adotada foi necessária, não queremos acidentes nem crimes acontecendo na rodovia”, ressaltou Andressa.