Planejamento da DIBA foi apresentado na noite desta sexta-feira (31), com a participação de cerca de 50 pessoas ligadas à causa animal

A Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBA), vinculada à Secretaria de Meio Ambiente de Foz do Iguaçu, teve o primeiro encontro com ONGs e protetores independentes de animais do município na noite desta sexta-feira (31), no auditório do Centro de Educação Ambiental do Iguaçu (CEAI), no Bosque Guarani.

O encontro teve a participação de cerca de 50 pessoas, com o principal objetivo de promover a aproximação das ONGs e protetores com a DIBA e apresentar o planejamento de ações relacionadas à causa animal pela administração municipal para os próximos anos.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Sérgio Caimi, ressaltou a importância da união entre sociedade e poder público para a efetividade das ações. “É fundamental que estejamos juntos aqui hoje, para que possamos ouvir as necessidades e dificuldades da causa animal na nossa cidade”, afirmou.

“O pedido do prefeito General Silva e Luna é que sejam estabelecidas políticas públicas sérias para atender essas demandas, buscando sempre a legalidade de todas as iniciativas e priorizando tutores e regiões de maior vulnerabilidade social”, destacou Caimi.

“A nossa luta é pelo bem e pelo amor aos animais. Hoje essa questão é um problema de saúde pública, mas juntos podemos mudar o histórico de abandono e maus tratos a animais em nossa cidade”, ressaltou a diretora de Bem-Estar, Adriana Cardoso.

No encontro, os representantes de ONGs e protetores independentes puderam fazer os apontamentos e contar suas experiências anteriores com o Município, mostrando quais as principais dificuldades encontradas.

Entre as medidas já previstas pela DIBA, está a atualização do cadastro de ONGs e protetores independentes, uma vez que o último foi feito em 2019. Atualmente, são 140 cadastrados pelo município.

O planejamento da diretoria inclui ainda campanhas de orientação, programas de castração de animais para tutores em situação de vulnerabilidade social e distribuição de rações para ONGs e protetores. Também está em estudo a implantação de um abrigo municipal, para receber temporariamente animais abandonados.