Em Foz do Iguaçu, mais de 100 mil pessoas estão elencadas em grupos prioritários para receber a imunização

Começa na próxima segunda-feira (25) a 26ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que este ano foi antecipada pelo Ministério da Saúde. Em Foz do Iguaçu, todas as 29 Unidades Básicas de Saúde (UBS) ofertarão os imunizantes, que chegaram nesta quinta-feira (21) ao município.

A campanha atenderá, inicialmente, os grupos prioritários como crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas (mulheres em período pós parto de até 45 dias) e pessoas com mais de 60 anos. Também integram os grupos prioritários: pessoas com deficiência (PCD), pessoas com comorbidades; trabalhadores da saúde, professores, funcionários do sistema prisional, profissionais das forças de segurança e de salvamento, forças armadas; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso), pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

De acordo com o Ministério da Saúde, no Paraná, mais de 4,5 milhões de pessoas estão elencadas em grupos prioritários para receber a imunização. O público alvo estimado em Foz do Iguaçu é de 101.996 pessoas.

A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos.

Doença
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade, distribuição global e com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.
Os casos de influenza podem variar de quadros leves a graves e podem levar ao óbito. É uma infecção respiratória aguda causada pelos tipos A, B, C e D, sendo os vírus A e B responsáveis por epidemias sazonais em seres humanos.

Além disso, o vírus influenza A encontra-se especificamente associado a eventos pandêmicos, como o ocorrido em 2009 com a pandemia de influenza A (H1N1). Dependendo da virulência dos vírus circulantes, o número de hospitalizações e mortes aumenta substancialmente, não apenas por infecção primária, mas também pelas infecções secundárias por bactérias.