O Paraná foi o estado do Sul que teve o maior número de escolas premiadas na 2ª edição da Maratona Tech, com alunos vencedores em 12 das 15 instituições de ensino contempladas, por região, na competição que reúne estudantes de todo o país. A cerimônia de premiação aconteceu nesta sexta-feira (17), em Salvador, na Bahia.
A premiação foi dividida em níveis I (6ºs e 7ºs anos do ensino fundamental); II (8ºs e 9ºs anos/ensino fundamental) e III (ensino médio), com medalhas de ouro para os dez primeiros colocados de cada categoria; prata, para os 20 com as segundas melhores colocações; e bronze para 70 estudantes com os terceiros lugares. Ao todo, foram 300 medalhistas.
Os 30 melhores de cada categoria ganharam ainda cursos na área de tecnologia e os dez primeiros receberam presencialmente as medalhas e ganharam notebooks.
Os estudantes paranaenses Felipe Miguel Gervazoni Cardoso, do Colégio Estadual Euzébio da Mota, em Curitiba; e Manuela Xavier Ferreira dos Santos, do Colégio Estadual Monteiro Lobato, de Terra Rica (Noroeste), levaram ouro no nível I, enquanto Amanda de Araújo Pires, da Escola Estadual Costa Monteiro, de Nova Esperança (Noroeste), e Larissa Campos Rigo, da Escola Teófila Nassar Jangada, de Reserva (Campos Gerais), ficaram com as medalhas douradas no nível II. Já no nível III, o premiado com a medalha de ouro foi João Vitor Kaudy dos Santos, do Colégio Estadual Semiramis de B. Braga, do município de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.
“É um grande encantamento acompanhar todo esse envolvimento dos estudantes na Maratona Tech, que só reforça o quanto a tecnologia está presente em todos os momentos, e que faz parte do nosso dia a dia”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, que participou da cerimônia. A Seed é uma das parceiras no projeto, promovido pela Associação Cactos e Movitech, duas entidades da sociedade civil.
Para 2024, Miranda anunciou, ao longo da cerimônia de premiação, que o Paraná vai sediar a Maratona Tech. “Vamos fazer um lindo evento em Curitiba para premiar os estudantes que cada vez estão mais tecnológicos”.
Para a aluna Amanda de Araújo Pires, da Escola Estadual Costa Monteiro, de Nova Esperança, a experiência foi surpreendente. “Foi uma grata surpresa saber que tinha ganhado. Gosto muito de participar de competições, mas desta vez foi inesperado. Agora quero investir e me dedicar mais para seguir nessa área no futuro. Esse prêmio só vai agregar para mim”, ressaltou.
COMO FUNCIONA – A maratona Tech acontece em formato online por meio de desafios de pensamento computacional e lógica aplicados em sala de aula, sob orientação dos professores e gestores. Ocorre em duas fases. Na primeira, há uma formação para professores representando cada escola para que apliquem um desafio relacionado a projeto de vida e carreiras em tecnologia. Já na segunda fase, os estudantes recebem os conteúdos e respondem a quizes via aplicativo de mensagens.
Para participar, é necessário que o estudante tenha acesso a um dispositivo com o aplicativo para a realização das atividades. Caso não tenha, ele pode utilizar o aparelho de outra pessoa (familiar, amigo) que não esteja inscrito na Maratona Tech, uma vez que cada número somente poderá estar associado a um único participante.
O EVENTO – A maratona Tech acontece por meio de uma parceria entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil pelos idealizadores: Associação Cactos, uma ONG que busca, através da educação e da criação de uma cultura de protagonismo, transformar a vida dos jovens, especialmente os das periferias, garantindo educação de qualidade e gerando equidade no sistema de ensino público e a Movitec, uma coalizão de organizações comprometidas com o futuro da tecnologia no Brasil, por meio da inclusão produtiva, que mobiliza o ecossistema, alavanca projetos, e dissemina conhecimento para melhores práticas no setor.
Foto: Andressa Almeida/SEED