O grupo integra a Organização das Nações Unidas (ONU) e vai realizar um diagnóstico das ações já realizadas e traçar novos planos.

Foto: Welyton Manoel/PMFI.

A Prefeitura de Foz do Iguaçu ampliou a parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a fim de construir novas políticas públicas de atendimento à população migrante. Nesta sexta-feira (11), uma representante do órgão se reuniu com secretários, diretores e servidores para apresentar uma proposta de trabalho conjunto sobre Indicadores de Governança Migratória.

“Estaremos em um processo construtivo junto ao município para levantarmos ações desenvolvidas no âmbito local, onde, ao longo de oito meses, estaremos observando o cenário e recebendo informações dos setores responsáveis, com a intenção de criarmos uma política ainda mais abrangente”, explicou Ana Laura Anschau, auxiliar de projetos da OIM.

Durante a reunião realizada, participaram representantes de setores como Assistência Social, Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, Saúde, Cultura, Governança e Relações Internacionais, que irão responder os questionários sobre funções que desempenham dentro da política migratória.

De acordo com o secretário de Assistência Social, Elias de Souza, o município já desenvolve outros projetos em parceria com a OIM, contudo, neste novo trabalho, poderá ganhar um auxílio ainda maior na elaboração de iniciativas.

“Teremos um especialista ligado à ONU que conhece o assunto em uma escala global e que colocará toda essa experiência a serviço de Foz, com uma análise aprofundada do cenário e sugestões de melhorias”, disse Elias.

Por estar localizada em uma região de fronteira, a Prefeitura de Foz já possui frentes de trabalhos para acolher migrantes na cidade, como as casas de passagem, encaminhamento para tratamentos de saúde e oportunidades de emprego.

“O que já temos de bom se aperfeiçoará com essa parceria. Já se trata de uma ação prática, por isso queremos enviar todas as informações necessárias para que o relatório seja completo e amplo”, afirmou Kelyn Trento, secretária de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade.