Atualmente, 89 arte-educadores atuam em 81 espaços culturais espalhados por diferentes bairros, contemplando 32 linguagens artísticas

Foi realizado neste sábado (9), na Estação Cultural Haroldo Alvarenga, um encontro do Programa Foz Fazendo Arte, iniciativa da Prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio da Fundação Cultural, que leva atividades artísticas e culturais para todas as regiões da cidade.

O evento reuniu representantes da Fundação Cultural, arte-educadores e artistas, que puderam conhecer mais sobre a amplitude do trabalho realizado, a quantidade de pessoas impactadas e a importância da descentralização cultural.

A programação incluiu um café da manhã de boas-vindas, seguido de um walking tour pelo centro histórico de Foz, conduzido pela coordenadora do Programa Circuito Centro Histórico, Liane Chikoski. De volta à Estação Cultural, os participantes debateram a relevância de ampliar o acesso à arte, fortalecer a formação cultural e transformar vidas por meio da cultura.

A diretora de Cultura, Angelita Hanauer, destacou a importância do programa Foz Fazendo Arte, que ano passado foi consolidado como política pública, instituída pela Lei Municipal nº 5.458/2024. “O programa cresce a cada ano, acompanhando a demanda da comunidade por mais atividades. Isso só é possível com a dedicação e a parceria de todos os envolvidos nesse processo”, afirmou.

Foz Fazendo Arte

Criado em 2019, o programa oferece formações continuadas e oficinas culturais descentralizadas, levando arte e cultura para todas as regiões da cidade.

Atualmente, o Foz Fazendo Arte conta com 89 arte-educadores que atuam em 81 espaços culturais espalhados por diferentes bairros, contemplando 32 linguagens artísticas. Essas ações já resultaram na criação de duas bandas instrumentais, uma orquestra sinfônica, uma orquestra de viola caipira, cinco composições musicais, três grupos de dança, dois corais, um grupo circense, dez apresentações teatrais e feiras de artesanato. E o impacto vai além da produção cultural: a descentralização também movimenta a economia criativa e fortalece a cidadania. Em 2021, o investimento municipal foi de R$ 242 mil; em 2025, o orçamento previsto é de R$ 3,45 milhões, dentro do Programa Municipal de Incentivo e Formação Cultural.

E ainda neste ano, com a programação prevista pela Fundação Cultural, há oportunidades para arte-educadores e educandos mostrarem o resultado dos trabalhos, em eventos como o Desfile da Independência, a Feira do Livro – que será realizada entre os dias 12 e 16 de novembro e vai homenagear Santos Dumont e Dalton Trevisan, a programação de Natal e de Ano Novo, além de novos editais para espaços culturais e contratação de arte-educadores.

O evento foi encerrado com uma plenária, onde os arte-educadores apresentaram propostas e compartilharam suas experiências. Este foi apenas o primeiro encontro do ano, reforçando que a arte, quando descentralizada, se torna um instrumento poderoso de transformação social.

O diretor-presidente da Fundação Cultural, Dalmont Benites, que realizou a abertura do encontro, destacou a satisfação em receber os arte-educadores e ressaltou que o evento representou uma valiosa oportunidade de troca e integração. “O Foz Fazendo Arte transforma realidades porque chega onde antes não havia acesso à cultura. É nas comunidades que a mágica acontece, e isso se deve à dedicação dos arte-educadores e da determinação da gestão Silva e Luna, que tem uma preocupação especial com a arte e com a cultura, como forma de formar cidadãos pensantes e preocupados com o futuro”, afirmou.