Para receber atendimento, agora Iguaçuenses tem que contar com a sorte.

Nesta quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, Foz do Iguaçu, uma cidade com cerca de 285 mil habitantes, enfrenta uma realidade alarmante, apenas uma ambulância do SIATE está em operação para atender todas as emergências. O motivo? Falta de efetivo para colocar mais viaturas nas ruas e a manutenção das unidades restantes.

Com isso, dois socorristas tentam cobrir sozinhos as necessidades de toda a cidade. A única ambulância disponível já está atendendo uma ocorrência, o que significa que, se houver qualquer outro acidente ou emergência, como uma colisão no trânsito, ferimento por arma branca ou arma de fogo, o desfecho pode ser fatal por falta de atendimento imediato.

De três para uma: o colapso do atendimento

Em 2024, Foz contava com três ambulâncias do SIATE para emergências. Hoje, apenas uma está operante, pois as outras não possui efetivo suficiente para operar.

As viaturas normalmente estão localizadas em pontos estratégicos: Morumbi, Maracanã, quartel próximo à UDC e Vila A. Porém, sem efetivo e com equipamentos limitados, a capacidade de resposta está seriamente comprometida.

Quando o sistema falha, quem paga é a população

Enquanto acidentes e crimes não escolhem hora nem lugar, o sistema de atendimento pré-hospitalar dá sinais claros de colapso. A pergunta que ecoa nas ruas de Foz é: quem será responsabilizado por cada vida que se perder por falta de socorro adequado?

Com TriunaFoz