Uma palestra do medalhista olímpico, Lars Grael, às 20h, no Rafain Palace Hotel, abre oficialmente o torneio, que segue até a próxima quarta-feira (22)
Foz do Iguaçu sedia os Jogos Abertos Paradesportivos – Parajaps – a partir deste domingo (19) com a participação de mais de dois atletas de vários municípios do Paraná. Uma palestra do medalhista olímpico, Lars Grael, abrirá oficialmente o evento, às 20h, no Hotel Rafain Palace e Convention.
O torneio segue até a próxima quarta-feira (22), em diversos pólos esportivos e também na Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional, com competições em 17 modalidades paradesportivas.
O município estará representado por mais de cem atletas iguaçuenses, que disputarão medalhas nas modalidades de atletismo paralímpico, basquetebol cadeira de roda misto, bocha paralímpico, dragon boat, futsal para amputados, goalball, golf 7, paracanoagem e paratênis de mesa.
“Nossa gratidão a todos que estão proporcionando uma oportunidade tão significativa para esses atletas, que tem a chance de demonstrar sua habilidade e talento, superando obstáculos e mostrando ao mundo o que são capazes de fazer”, expressou o secretário de Esporte e Lazer, Antonio Sapia.
Para ele, sediar o evento em Foz é uma importante vitrine para valorizar os atletas paradesportistas. “Esse é um dos torneios mais primorosos do esporte porque dá visibilidade às histórias de determinação, coragem e superação dos atletas, que são verdadeiras fontes de inspiração para todos nós. O trabalho árduo e dedicação de todos, estão mudando vidas e quebrando barreiras. Todos são verdadeiros heróis do esporte inclusivo”, reforçou.
O 11º Parajaps é uma realização do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. A competição é similar aos Jogos Abertos do Paraná, mas voltada a pessoas com deficiência.
Lars
Lars Grael faz parte de uma família dedicada à vela. Ao lado do irmão Torben, foi campeão mundial na classe Snipe, em 1983. Na Tornado, participou de quatro Jogos Olímpicos: Los Angeles 1984, Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996. Subiu ao pódio duas vezes, sendo medalhista de bronze em 1988, ao lado de Clínio de Freitas, e em 1996, com Kiko Pelicano. Em 1998, Grael teve a perna direita mutilada em um acidente durante uma regata.
Lars voltou a competir em alto nível após o acidente. Em 2015, conquistou o Campeonato Mundial de Star, ao lado de Samuel Gonçalves, promessa da vela brasileira que começou na modalidade graças ao Projeto Grael, ação social e esportiva tocada pela família. O medalhista olímpico também se dedica à política.